Os agentes e escrivães da Polícia Civil do Rio Grande do
Norte paralisarão suas atividades a partir das 8 horas de quarta-feira (dia
20). A greve de advertência pelo período 24 horas ocorre para pressionar o
Governo do Estado a cumprir o que determina a Lei 417/10, que criou o Plano de
Cargos da categoria, dando, portanto, continuidade ao enquadramento dos agentes
e escrivães nos níveis de suas respectivas carreiras.
O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança
Pública do RN (Sinpol/RN) esclarece que este movimento não é por reajuste
salarial, acontece também para reivindicar o cumprimento de vários pontos do
Termo de Acordo firmado em julho do ano passado, no Tribunal de Justiça, quando
foi encerrada uma greve de 57 dias.
Da pauta negociada, nenhum dos pontos foi cumprido pelo
Estado em sua integralidade. São eles: a retirada dos presos das delegacias de
todo o RN, a distribuição do vale-refeição para os plantonistas em todo o
estado, serviço de limpeza das delegacias, retirada de pessoas estranhas do
quadro da polícia civil e nomeação de todos os concursados.
Outro motivo que se soma à insatisfação da categoria é que, se não bastasse o descumprimento da decisão judicial, surge agora a ameaça do corte dos anuênios, um direito adquirido e uma conquista de anos de luta dos policiais civis, o que provocaria a redução substancial do valor final dos proventos dos servidores.
A PARALISAÇÃO
Os policiais se concentrarão na sede do sindicato pela manhã, definindo a programação de mobilização. Será suspenso o atendimento ao cidadão nas delegacias distritais e especializadas. Serão garantidos os 30% de funcionamento dos serviços, em respeito à Lei de greve (desta maneira continuará normal o trabalho no CIOSP e setores administrativos). As delegacias de plantão funcionarão apenas para lavraturas de flagrante. Registros de ocorrências e demais procedimentos voltarão ao normal às 8h da quinta-feira (21).
Informações: SIMPOL RN
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