terça-feira, 30 de julho de 2013

SARGENTO DA PM E IRMÃO SÃO PRESOS EM OPERAÇÃO.

Operação “AVENGERS” da Polícia Civil do Rio Grande do Norte terminou com duas prisões e com a apreensão de cinco armas e munição. Foram quatro espingardas, duas calibre 12, uma de soca e uma artesanal, além de uma pistola ponto quarenta e munições calibre .12, .36 e .28. A ação aconteceu em conjunto entre as delegacias de Armas, Furtos e Roubos, de Atendimento ao Turista, distrital de Extremoz e de Homicídios, além do apoio dos agentes da Força nacional.        

Na ação, foi preso sob força de mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara Criminal, em São Gonçalo do Amarante, o sargento da Polícia Militar Antônio Carlos Ferreira Lima, o “Carlos Cabeção”. O sargento havia sido solto há 20 dias, depois que conseguiu liberdade através de um habeas corpus na Justiça, depois de ser detido temporariamente. As duas prisões foram pelo mesmo motivo. As investigações apontam para a participação do policial na morte do advogado Antônio Carlos de Oliveira.          

Delegados Odilon Teodozio e Karla Viviana
Na operação AVENGERS, também foi preso em flagrante Marcílio Menino Ramos, irmão do sargento. Na casa do suspeito foram encontradas as quatro espingardas, que o incriminaram por porte ilegal de arma. Entretanto, segundo a delegada Karla Viviane, que coordenou a ação, ele não tem relação com o crime. As armas apreendidas serão periciadas pelo ITEP para saber se foram utilizadas em outros homicídios.  

Em entrevista coletiva na manhã de hoje (30), na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), a delegada Karla Viviane, o Diretor de Policiamento da Grande Natal (DPGRAN), delegado Odilon Teodósio e o Direto Adjunto da DPGRAN, delegado Alexsandro Costa, divulgaram detalhes do crime e da operação.            

De acordo com as informações relatadas, o advogado criminalista Antônio Carlos foi assassinado a tiros no último dia 09 de maio, no Bino's Bar, no bairro de Nazaré, zona Oeste de Natal, a mando de Expedito José dos Santos, conhecido como "Irmão Sérgio". A divergência que motivou o crime seria a posse de um terreno localizado no Loteamento Santa Luzia, em São Gonçalo do Amarante. Segundo a delegada, o sargento Antônio Carlos agiu como articulador. “Ele se mostrou o grande articulador, quem planejou, forneceu a arma do crime e indicou quem seria o executor”, disse.   

Além de Expedito e Antônio Carlos, mais duas pessoas foram indiciadas por participação no crime. Lucas Daniel André da Silva, conhecido por "Lukinha", que seria o executor e um homem identificado pelo apelido de "Irmão Marcos", acusado de ser o motorista do carro utilizado na fuga. Todos estão presos.          


TN Online

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