terça-feira, 10 de janeiro de 2017

ASSOCIAÇÃO DE PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR DE MOSSORÓ E REGIÃO EMITE NOTA À SOCIEDADE.

Diante da prisão de dois policiais militares ocorrida ontem por força de mandado de prisão na sede do 2º BPM e a consequente divulgação do fato, inclusive com seus nomes explorados na mídia e redes sociais, a Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região vem a público informar à sociedade o que segue.     

Que os dois policiais militares presos se tratam de profissionais honrados que Mossoró perdeu temporariamente, inclusive um deles se encontrava de serviço atendendo ocorrência por ocasião da prisão, tendo minutos antes recuperado um veículo roubado no centro da cidade.        

Ao longo de suas trajetórias na corporação, sempre participaram das ações no policiamento ostensivo, produziram relevantes serviços à população logrando êxito em várias apreensões de armas, entorpecentes e prisão de criminosos. Ambos possuem fichas disciplinares irreparáveis, sem nenhuma punição e que não merecem passar pela presente situação.         

Mesmo após seis meses do início dessa operação esses policiais vinham prestando serviços à comunidade, cumprindo escalas de serviço e trabalhando diuturnamente na operacionalidade no combate ao crime na cidade. Além disso, possuem residência fixa e que não ensejaria motivação para prender tais profissionais da segurança pública.       

Quando observamos as estatísticas crescentes da violência e o recorde histórico do número de homicídios que revelam ser Mossoró uma das cidades mais violentas do país, com números análogos a uma guerra civil e com forte tendência a piorar, percebemos que quem mais perdeu com tudo isso foi a sociedade mossoroense que já convive com grave escassez de contingente policial. 

Enfim, enquanto a justiça prende policiais, os criminosos estão à solta, e esses homens honrados que deram a vida pela sociedade estão sendo agora penalizados, com direito à liberdade cerceado e sem poder servir à população. Logo, a APRAM entende ser desnecessária a prisão desses bravos milicianos e que o setor jurídico vem trabalhando para revogar todas as prisões.     

Mossoró/RN, 10 de Janeiro de 2017.      

Assessoria de Imprensa APRAM.

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