quarta-feira, 23 de março de 2016

POLÍCIA CIVIL APRESENTA SUSPEITO DE HOMICÍDIO

A Polícia civil realizou coletiva na tarde de hoje (23/03), para apresentar Alexandre Furtado Paes, 41 anos, suspeito de ter estrangulado a fisiculturista Fabiana Caggiano Paes, em dezembro de 2013, em um quarto de hotel da Capital.
Alexandre foi preso por policiais do Departamento Estadual de Investigação Criminal (DEIC), da policia civil de São Paulo no dia 30 de novembro de 2015, na cidade de Ibiúna. Ele estava foragido da justiça do Rio Grande do Norte, desde janeiro do ano de 2013.

Durante a coletiva o delegado Frank Albuquerque detalhou para imprensa como foi realizada a investigação que culminou com indiciamento de Alexandre como o autor do homicídio da fisiculturista.
 
“Alexandre mentiu quando disse que encontrou a esposa desmaiada no banheiro do hotel e acionou o Samu para dá o primeiro atendimento a sua esposa que acabou morrendo cinco dias depois em uma UTI de um hospital de Natal. A investigação e os laudos do Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN (ITEP) mostram o contrario” disse Frank Albuquerque.

A Polícia Civil foi informada que o marido da vítima queria rapidamente remover o cadáver da esposa, para logo cremá-lo em João Pessoa, o que levantaram suspeitas, iniciando-se assim uma investigação acerca da morte de Fabiana. Através de investigações, que incluíram provas materiais e testemunhais, a conclusão foi de que o marido da vítima, o empresário Alexandre Paes, realizou o estrangulamento.

“Os laudos do ITEP comprovam que a causa da morte, foi estrangulamento, foram precisas. Alexandre queria cremar o corpo, se livrar dele. Ele disse que o chuveiro estava ligado, mas o corpo estava seco, ou seja, Alexandre estava mentindo. No local também não tinha rastro de água nem sangue no local. Fabiana foi asfixiada, mais de dez testemunhas afirmaram que não tinha rastros, que ouviram gritos e discussões. Ele fez manipulação da cena do crime. Ao invés de se apresentar à Polícia, ele fugiu, passou três anos desaparecido, vendeu a academia o qual era dono em Osasco, e comprou uma casa em Ibiúma em nome de uma prima. Quando o encontramos ele estava barbado, trabalhando como pedreiro”, detalhou o delegado.

Na coletiva, o delegado da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter Luiz Lucena, que também participou da coletiva, afirmou que a pena de prisão de Alexandre poderá ser de 24 a 30 anos.

“Além de o homicídio ter sido triplamente qualificado, houve fraude processual. Ele foi preso em Ibiúma. Fizemos o contato com são Paulo para que ele fosse conduzido aqui para Natal, aonde o mesmo deveria responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Ele nega, mas quanto às provas materiais são muito fortes, cabais, além da constatação do médico legista de que de fato não houve infarto, e sim asfixia”, afirma Luiz Lucena.

Alexandre negou a que tivesse assassinado a esposa e disse que em juízo iria provar a sua inocência.

Informações: Gustavo mariano
Assessoria Degepol/RN.

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