terça-feira, 9 de agosto de 2016

PRESOS SÃO MORTOS A FACADAS NA MAIOR PENITENCIÁRIA DO RN.

Anderson Barbosa
Do G1 RN.

Segundo a direção de Alcaçuz, 3 detentos foram assassinados; 1 ficou ferido. Mortos ainda não foram identificados. A causa também é desconhecida.
 
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do RN (Foto: Ney Douglas) 
Três presos foram mortos a facadas e um ficou gravemente ferido na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (9) pela Coordenação de Administração Penitenciária (Coape). Os mortos, no entanto, ainda não foram identificados. A hora em que aconteceram os homicídios e a causa também são desconhecidas. Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.
          Foto do PV 01 Divulgação da PM

Diretor da Coape, Zemilton Silva disse que os presos foram mortos no pavilhão 1, local onde os presos tinham uma boa convivência. "Até então estava tudo calmo", ressaltou. A Polícia Civil e o Instituto Técnico de Perícia (Itep) foram chamados.
  
Com mais estes três homicídios, chega a 19 o número de presos encontrados mortos dentro de unidades prisionais do Rio Grande do Norte somente em 2016. Ano passado foram 28. Do total de 2015, 25 foram assassinados a facadas ou encontrados enforcados (mortos em condições suspeitas). Outros dois morreram soterrados após o desabamento de um túnel em Alcaçuz. Ainda houve o caso de um adolescente que foi morto ao ser baleado em uma unidade para cumprimento de medida socioeducativa durante uma tentativa de resgate no Ceduc de Caicó. Os números são da Coordenadoria de Análises Criminais da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Detentos Identificados:

A direção da Penitenciaria Estadual de Alcaçuz em Nísia Floresta no Rio Grande do Norte identifica os detentos mortos, são eles: LUCIANO CUNHA GOMES, o "TAPURU" de 37 anos, era natural de Caico. Ele foi condenado a 45 anos e seis meses de prisão por homicídio; ALEXSANDRO BARROS DE ANDRADE, “O MACAÍBA”, tinha 25 anos, era natural de Natal e cumpria pena por tráfico de drogas e receptação e ANDERSON FREITAS DE ANDRADE, condenado pela prática de roubo. 


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