Ele foi indiciado
por três crimes.
No final da manhã
de terça-feira
(04), em coletiva
de imprensa realizada na 5°
Delegacia de Polícia, os
membros da comissão que investigaram o caso do atirador Guilherme Wanderley
Lopes Da Silva, 44 anos, detalharam o resultado das investigações e o
indiciamento do
mesmo. Os membros da comissão de investigação tiveram como integrantes: o delegado
do 5º Distrito Policial, Renê Lopes, o delegado do 4° Distrito Policial,
Júlio Lima, e o delegado de
Extremoz, Alyson
Barbosa. Guilherme é a
pessoa responsável pelos disparos contra
o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, o procurador-geral de Justiça
adjunto, Jovino Pereira Sobrinho, e o coordenador jurídico promotor, Wendell
Beetoven, no dia 24 de março na sede do Ministério Público do Estado do Rio
Grande do Norte.
A Polícia Civil
encerrou as
investigações do
caso e entregou à
Justiça, nesta
segunda-feira (03), o relatório do inquérito policial. Durante o prazo
de dez
dias, a comissão ouviu 23
pessoas, dentre
elas vítimas, testemunhas
presenciais do atentado, e pessoas que trabalharam com
Guilherme. O documento entregue por ele no dia do atentado também serviu de
prova. Segundo
investigações, Guilherme não apresentou indícios de problemas mentais, e por este
motivo não
foi solicitado o exame psicológico. Além disso, foram analisadas imagens do
circuito interno de segurança do Ministério Público, e realizadas todas as
perícias possíveis.
Através da
conclusão do inquérito, constatou-se que o crime foi premeditado, não passível
de um momento de desequilíbrio, uma vez que testemunhas relataram que desde
2013, ele externava publicamente a insatisfação em relação às vítimas. A
motivação do crime foi tida como banal e praticada mediante traição, pois um
dos alvos foi atingido pelas costas.
A comissão deu
entrada no inquérito à Justiça dentro do prazo legal disponível. Guilherme
Wanderley foi indiciado por três homicídios tentados.
Informações:
Gustavo Mariano/Degepol/RN.
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