Autor dos disparos
estava escondido no Pará
A Delegacia
Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) divulgou, durante uma coletiva de
imprensa que aconteceu na manhã desta quinta-feira (09), os resultados da Operação Covardia que prendeu três homens que confessaram
ter participado do latrocínio do policial militar Daniel de Oliveira Pessoa,
morto durante um assalto a uma joalheria no dia 31 de janeiro de 2017, em um
shopping da Zona Norte de Natal.
Foram presos Edivaldo Moura do Nascimento Neto,
vulgo “Neto Verme”, autor dos
disparos. Ele foi detido em
cumprimento a um mandado de prisão preventiva, quando estava em Belém do Pará; Jesus
Alison Cavalcante Pereira, vulgo “Baixinho”, que
dirigiu o carro que deu fuga ao grupo e
Thiago de Souza Vilarinho, vulgo
“Th”, que rendeu o segurança do estacionamento
do shopping. Os dois últimos eram foragidos da Penitenciária de
Alcaçuz e tinham mandado de prisão em aberto. O
suposto homem que estava dentro
da loja roubando as joias é Francisco Danilo Nunes Aquino, vulgo “Moleque” ou
“Dandan” que está sendo procurado pela Polícia Civil.
Edivaldo Moura foi preso na última terça-feira (07), por policiais civis da Defur que foram
até a cidade de Belém, estado do Pará. Jesus Alison, que estava com a arma roubada do
policial militar, uma pistola
calibre 380 da marca Glock e Thiago
de Souza foram presos na noite desta quarta-feira (08), na cidade de São
Gonçalo do Amarante. “Nós autuamos Jesus
Alison em flagrante pelos crimes
de posse ilegal de arma e resistência. Thiago
de Souza também foi autuado em
flagrante pelo crime de uso de documento falso”, detalhou a delegada Danielle Filgueira, responsável pela condução da
investigação do latrocínio do
policial militar Daniel de Oliveira.
“ Assim que o policial militar Daniel
foi morto, a DEFUR deu início aos primeiros passos da investigação, que hoje
revela para a sociedade quem são os autores de crime tão covarde contra um
agente de segurança. Importante destacar a garra da equipe da DEFUR e agradecer
a todo o apoio logístico oferecido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública
e da Defesa Social (SESED). Importante destacar também, a colaboração do nosso Núcleo de Inteligência (NIP) que atuou em
parceria com o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Pará”, afirmou o delegado-geral Claiton Pinho.
“Nós descobrimos que todos os envolvidos com o crime
são integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), três
deles haviam fugido da Penitenciária de Alcaçuz na última rebelião, que
aconteceu em janeiro de 2016. Como Edivaldo
Moura estava solto, ele fazia o
papel de articulador do grupo. Após a fuga do presídio, o grupo combinou para
fazer o assalto à joalheria”, detalhou a delegada Danielle Filgueira.
Edivaldo Moura era lutador de muay thai e foi preso
na academia onde treinava, em Belém, cidade onde ele nasceu. A Defur descobriu
que Jesus Alison e Thiago
de Souza estavam morando na
cidade de São Gonçalo do Amarante e que estavam preparando-se para realizar
assaltos a bancos. “Na casa de um deles nós encontramos grampos que são usados
neste tipo de crime”, afirmou a delegada Danielle
Filgueira.
Com a prisão dos
três homens, a próxima meta é prender Francisco
Danilo Nunes Aquino, conhecido como “Moleque” ou “Dandan”. De acordo com a
Polícia Civil, ele está baleado no braço direito e usando uma tipóia. A Polícia Civil pede à população que
forneça informações anônimas sobre o paradeiro de “Moleque”. Os dados podem ser fornecidos
para o Disque Denúncia 181 ou para a Defur (3232-4550).
Informações:
Gustavo Mariano/Degepol/RN.
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