domingo, 22 de dezembro de 2013

APREENSÃO DE 2.000 KG DE MACONHA FOI MAIOR DA HISTÓRIA NO RN, DIZ POLÍCIA.

Droga apreendida neste sábado em Parnamirim veio de São Paulo.
Quatros suspeitos foram presos e um morreu em confronto com policiais.
Foto: Emmily Virgílio/Inter TV Cabugi.
A apreensão de duas toneladas de maconha neste sábado (21) foi a maior da história da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. A droga foi apreendida durante uma operação da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) em Parnamirim, na Grande Natal. A maconha, que seria distribuída em todo o estado, veio do Mato Grosso do Sul, onde provavelmente entrou pela fronteira, e passou por São Paulo antes de chegar ao RN. A informação foi repassada pelo delegado Ulisses Souza, titular da Denarc, durante entrevista coletiva concedida na tarde deste sábado.  

(Inicialmente a Polícia Civil divulgou que foi apreendida uma tonelada e meia de maconha, porém após a pesagem da droga se constatou que havia duas toneladas)

Foram presos três homens e uma mulher suspeitos de integrar a organização criminosa responsável pelo trânsito da droga. De acordo com o delegado Ulisses de Souza, um dos detidos é de São Paulo e vinha periodicamente ao Rio Grande do Norte para operar a rede de tráfico. "Ele já cumpre pena no regime semi aberto por tráfico de drogas desde 2008", explica o titular da Denarc. As prisões aconteceram na rua Parque das Candeias, em Parnamirim, e em Ponta Negra, na zona Sul de Natal.        

Além da maconha, armas também foram apreendidas com o grupo. A organização alugava casais em locais isolados para não levantar suspeitas. Foram necessárias duas caminhonetes para levar a droga até o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), onde o material passará por perícia.  

As investigações sobre a organização criminosa tiveram início em dezembro de 2012, quando foi deflagrada a Operação Oriente, também em Parnamirim. Na época foram apreendidos 700 quilos de maconha no conjunto Novo Oriente. "Monitoramos o grupo e esperamos o principal suspeito voltar para prendermos", afirma o delegado.       

G1/RN

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