Brasília (AE) - O Ministério
Público Federal (MPF) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª
Região (TRF-1) para que o contraventor CARLOS AUGUSTO RAMOS, o CARLINHOS
CACHOEIRA, volte para a Penitenciária Federal de Mossoró (RN). Para o procurador
Regional da República CARLOS ALBERTO VILHENA, a 3ª Turma do TRF-1 não tinha
competência para determinar a transferência de CACHOEIRA de Mossoró para o
complexo penitenciário da Papuda, em Brasília.
Foto/JT Online
A pedido da defesa de CACHOEIRA, o desembargador
do TRF1 Tourinho Neto, concedeu no dia 16 de abril liminar para revogar a
transferência do contraventor para Mossoró, um presídio com Regime Disciplinar
Diferenciado (RDD). Ele estava preso lá desde o dia 29 de fevereiro, quando foi
deflagrada pela Polícia Federal a Operação Monte Carlo.
Fotos: Jr Dantas/4dzpatrulha
Para Tourinho, CACHOEIRA não apresentava alto
risco para a sociedade nem havia cometido crime hediondo.
No novo recurso, o procurador disse que a questão
sobre a transferência de CACHOEIRA deveria ter sido apreciada pela Corte
Especial do TRF-1, o principal colegiado do tribunal, e não pela 3ª Turma.
Vilhena argumenta que só a Corte Especial teria competência para julgar ações
que questionam leis. No caso, estavam em jogo as leis que dispõem sobre
transferência e inclusão de pessoas em presídios de segurança máxima e a lei
que regulamenta o RDD.
PF prende sócio oculto de Cachoeira
Goiânia (AE) - A Policia Federal prendeu, ontem, ADRIANO
APRÍGIO DE SOUZA, sob acusação de ameaçar, por meio de mensagem via e-mail, a
procuradora da República, LÉIA BATISTA DE OLIVEIRA, que investiga a máfia dos
caça-níqueis em Goiás.
No processo, conhecido por Operação Monte Carlo,
da Polícia Federal, os procuradores LÉIA BATISTA e DANIEL SALGADO denunciaram
81 pessoas por crime de sonegação fiscal, peculato, violação de sigilo e
formação de quadrilha.
De acordo com a PF, uma das três mensagens
ameaçadoras, que foram recebidas pela procuradora, partiu da casa de ADRIANO EM
ANÁPOLIS, no interior de Goiás.
ADRIANO DE SOUZA é ex-cunhado de CARLOS AUGUSTO DE
ALMEIDA RAMOS, o CARLINHOS CACHOEIRA, apontado como chefe da Máfia dos
caça-níqueis, e que está preso desde o mês de fevereiro.
O ex-cunhado é apontado como sócio oculto de CACHOEIRA na farmacêutica Vitapan, com sede em Anápolis. A empresa, de acordo com a denúncia da Polícia, teria sido empregada na lavagem de dinheiro.
O delegado Raul Alexandre, da PF, afirmou que ADRIANO APRÍGIO DE SOUZA ficará preso por um prazo de 10 dias, por ameaça e coação à procuradora. Explicou, ainda, que poderá sair antes, a partir de habeas corpus (HC). Ou, ver o prazo de prisão ampliado, a partir dos novos rumos das investigações.
"Rastreamos os e-mails e assim chegamos até o apartamento do ADRIANO", ressaltou o delegado. "Lá, além de efetuar a prisão também apreendemos um computador". Raul Alexandre afirmou, ainda, que a procuradora vem recebendo proteção policial e foi cercada por outras medidas de segurança.
Informações: TN Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário